sábado, 9 de fevereiro de 2008

Grito do Rock RO #4



Foi descer do ônibus direto do Acre e ir para a "casa de Shows", já meio recuperado do meu estômago pude chagar a tempo (pelo menos uma vez na vida) para ver a primeira banda. Bem, a estrutura do lugar era ìnfima mas o evento foi de uma energia e qualidade pouco vista na cena roqueira da cidade.
A primeira banda, Kilowatts, fez uma apresentação ótima no que parecia uma de suas primeiras apresentações. Som bem ensaiado e dentro da afinação sem deixar nada a desejar. Minha única crítica é que eles poderiam ter tocado covers, para quebrar o gelo, não acho muito legal uma banda iniciante tocar só músicas próprias. Para quem conhece Engenheiros do Hawai e essa trupe dos 80's eles são uma boa pedida.
Depois veio a poetagem do pessoal da Odisséia com a clássica mistura de MPB e poesia. Uma demonstração cult de garotos que fazem um som limpo voltado para um p´´ublico mais "inteligente" entremeado pela recitação do Front Man. Uma apresentação limpa, clara e decente bem distante da minha idéias de poesia ou seja lá o que for.
Neofytos de Jipa destruiu tudo, com postura de palco, qualidade no som e todos aqueles pequenos detalhes que fazem uma grande banda. A dupla das cordas era um espetáculo à parte com suas longas cabeleiras "Metal" e seus coturnos. Mostraram que para se fazer Roque decente e palatável não é necessário apenas pose e cara de super star, me cativaram, logo eu que não curto Sepultura e sons pesadões.
A radio ao vivo deixou uma má impressão para mim, a noite podia ter ficado sem eles. Vocais desatentos, músicas mal trabalhadas e enjoativas. Tá certo que o som da guitarra deles melhorou muito nesses 5 anos de estrada, mas nada de muito surpreendente. De fato o público que chegou a atingir umas 100 pessoas antes deles caiu muito quando começaram a tocar, diz uma lenda que até os vizinhos ameaçaram chamar a polícia. Conheço os caras de longa data e não posso evitar de reconhecer que outra banda poderia ter tocad no lugar deles.

Veio a Miss Jane e deu um banho de técnica e criatividade sendo um dos pontos altos da noite com uma longa e deliciosa improvisação ao fim do show. Estou esperando por um lançamento deles, quero ouvir as músicas e ter o cd.

A Somos fechou a noite bem rapidin antes que imprevistos acabassem com tudo, infelizmente não fizeram o tão esperado final que fazem. Com o fim inesperado do festival algumas bandas não se apresentaram. Mais um vez faltou um pouco de planejamento e visão. Mesmo assim espero pelo próximo com boas e mais bandas no ano que vem.


Um comentário:

Anônimo disse...

ha ha ha ha...olá inexistente

Continua te admirando, afinal, fui eu que te reconduzi a existência...lembra?
Naquele trágico dia que disse as verdades que você nunca quis assumir.

Adoro tuas críticas...isso pra mim é Rock n' roll.

Você pra mim é muito Rock n' roll.

Sabe, sua história lembra a história de alguns rock star's vindos de lares dissolutos e problemáticos do sul de Iowa.

Isso não desrespeito.

é a mais pura verdade.

Então...tente enxergar a Rádio ao Vivo...apartando dos teus problemas pessoas comigo.

bjo...fofinho!